terça-feira, janeiro 26, 2010

APRISIONADA NO AZUL

2 comentários:

Miguel Baganha disse...

Mais uma peça com uma forte carga poética e de discutível simplicidade na aparência. Talvez e somente uma janela aprisionada no azul da parede, ou a unicidade do objecto artístico demonstrando a reprodutibilidade da imagem, alargando o acesso à arte nas épocas anteriores à explosão da imagem fotográfica e digital.

Os tons conseguidos nestas duas fotos das janelas são "num piscar de olhos" semelhantes aos tons pastel das películas dos irmãos Lumiere. O aspecto granulado não existe mas a poética está lá.

Belo regresso da Naturalíssima. Já tinha saudades.

Nakurandza, She!

Rocha de Sousa disse...

Ao contrário do caso anterior, o homem procurou defender-se (praca-
riamente) e renocar visualmente o
seu habitar. O resultado mão foi melhor do que o anterior e a tinta
envelheceu mais depressa do que ele
pretendeia (foto-shop).
As duas fotografias, lado a lado,
serviriam admiravelmente para uma intervenção pegagógico-cultural.