domingo, agosto 05, 2007

REFLEXOS MINIMALISTAS



7 comentários:

Miguel Baganha disse...

Minha querida menina-dos-olhinhos-lindos, desde que te conheço, a tua versatilidade parece não conhecer limites.Satisfaz-me constatar que a tua evolução tem vindo a desenvolver-se duma forma progressiva sem nunca dar sinais de retrocesso.

A forma como organizas os elementos visuais desta série, cria um ambiente visual ilusório, alterando virtualmente as suas dimensões e consequente leitura.Por conseguinte, um pluralismo percepcional, exemplificando que as imagens quando colocadas sob uma perspectiva espelhada como esta, suscitam em efeitos aleatórios, aparentemente desordenados sugerindo ilusões(de óptica ou outras) levando-nos a inúmeras interpretações, para cá da aparente e singular significação.É como se entrassemos numa dimensão paralela aquela em que vivemos, a tal que é surrealista, desfocada ou distorcida, num mundo de estética minimalista, com lacunas enormes a preencher pela subjectividade que lá habita em grande escala.
Qual será a verdade mais autêntica que percepcionamos?, penso que só existe uma resposta: NÃO EXISTE UMA SÓ VERDADE!Existe sim: uma boa dose de SUBJECTIVIDADE TRI-DIMENSIONAL em TUDO AQUILO QUE VEMOS, de acordo com a CAPACIDADE PERCEPCIONAL de CADA INDÍVIDUO.

Parabéns por esta perspectiva de "REFLEXOS MINIMALISTAS", meu doce-peixinho...continuas a caminhar em frente.Estou feliz por caminhar contigo, lado a lado...

NAKURANDZA YINTAMO, DANISHE...

Um peixinho...dos nossos ;-)

Miguelteusóteu

vida de vidro disse...

Preto e branco perfeito. E um extraordinário jogo de luz e sombra. **

Naeno disse...

INSINUAÇÕES

Essa lágrima de prata
Que sinuosa percorre
O leito macio da face dourada
Não me convence mais
Ela já jorrou por mim
Em cada momento torpe
Em muita dor de fachada
E não me convence mais.

Pelo menos uma vez
Dispa-se da vaidade
Sinta uma dor de verdade,
Um amor, uma paixão
Falsidade, sordidez
É tudo jogo de cena
Parece atriz de cinema
Representando uma ação.

Seja sincera,
Seja você realmente
E sinta a dor que se sente
A cada separação
Ou então fique
E viva um momento ardente
Desses que prende a gente
Num ato de sedução.

Evite o choro
Para a representação
Fuja da ostentação
E simplesmente me ame.
Não há desdouro
Em seguir o coração
Pois se querer nunca é vão
Se me quiser me chame.

Um beijo
Naeno

Paulo Fernando disse...

eu queria ter esse poder de ver além das coisas, assim como vc. Tu tens muita criatividade!

Bjos cariocas!

vieira calado disse...

Também gosta da música minimalista.
Ouvi uma peça muito interessante do Tiago Cutileiro (filho do escultor),
em Lagos.
Boa semana.

fernanda disse...

Que lindas! Tudo me agrada. Parabéns.

Rocha de Sousa disse...

Daniela,
Tinha deixado passar coisas importantes em blogs de pessoas que
se tornaram minhas conhecidas e verifiquei ter acontecido o mesmo contigo. Não que isso tenho segundo sentido, mas porque gosto de seguir todas as coisas. Refiro-me ao «Reflexos Minimalistas» - e logo esa pequena série tão bem construida e tão adequada ao contexto geral das últimas fases.
A construção minimalista deste tipo
parece sempre revelar o óbvio, mas nas melhores soluções o óbvio furta-se a um enigma visual que nos apela para a decifração Na maior parte dos casos, a decifração
não tem valor científico, passa pe-
subjectividade e pela recriação plural dos sentidos. Acho qe estes
exemplos, além da sua poética na geometria e no efeito de reflexo, cabem naquela linha e solenizam-se
be «exiguidade» formal.
Boa bola
Tio