NÃO EXISTIR ENQUANTO EXISTE
.A istoChamam dedosMãosOlhosRosto...Formas que existemPara nos dar uma forma.E dizemos que existimos...Nós não existimosNo momentoEm que existimos.Mas se existimosPelo facto de não existirmos,Não só DeusTerá o privilégio de não existirEnquanto existe.
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( Ruy de Portocarrero - hora interrompida )
2 comentários:
fantástica, foi exactamente isso que eu pensei quando vi a foto. parece uma mão descarnada, com vários dedos...
boa semana, amiga :)
beijinho
Vamos fazer agora uma leitura mais
ou menos simultânea. O ramo daquela
planta ou árvore está, aparentemen-
te, plasmado na matéria opaca que o
tornou «refém» de si mesma. O que nos pode induzir na ideia de duas coisas que se anulam entre si e por isso não existem: as duas ou uma delas. Esta não existência en-
quanto ser ou matéria é, na totali-
dade, uma outra «existência», a confluência entre duas coisas dife-rentes mas ainda a emergir quase
como fábula, simbologia de como so-
mos ou nos replicamos. O poema não
me pareceu coerente nessa passagem
entre existir e não existir, mas a
imagem absorve essa deriva,esse
«non-sense.
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