Daniela, encaro esta "Pausa Breve" a preto e branco como um galardão para a tua vida pessoal e artística. Ambos os aspectos têm vindo a edificar-se sem embargos ou atrasos de qualquer género.
Mais uma vez demonstraste que uma imagem de aparência linear pode ser sempre algo mais desde que olhemos com atenção. Aliás, como é bem patente no sub-título do teu blog: OLHAR É IR AO ENCONTRO DAS COISAS. O sub-título que escolheste desde o início, é uma máxima que julgo ser tão bem aplicada na foto de hoje, como no respeita à evolução humana. Acredito que não nascemos com mestria de qualquer ordem. Ela vai surgindo sim, mas proporcionalmente à escala do que construímos.
Nesta "Pausa Breve" que pretendo ver prolongada do teu lado...e um pouco mais colorida, brindo-te com um poema de meu pai:
" Vamos sendo Conforme o que fazemos.
Razão Porque um homem Não é somente um homem.
Razão porque a vida Não é apenas vida.
É tudo tão somente Um pouco mais que tudo. "
( Ruy de Portocarrero - Hora Interrompida )
Obrigado por seres sempre um pouco mais do que tudo, minha Danishe.
O carro de metal encostado à parede de um lugar não decifrado. Um carro de transporte de materiais a trote dos pés e preso, com a suas hastes, pelas mãos de alguém. Simples, bru- talmente simples.Imagem pela qual se pode reviver várias pausas ou apaziguamentos Isso admite-se, aparece certo no resto de razão que encostou o carro, mesmo que essa razão não retorne. Olho para a fotografia, já para além da razão, e sinto uma espécie de agonia: «pausa breve» parece mesmo um eufemismo da «morte de alguém». Tio-tonto
Bonita vem sendo esta ilustração de poemas que constitui um excelente trabalho conjunto. Um beijinho e... boas férias, já que o carrinho de mão encostado à parede me dá ideia de pausa no trabalho!
5 comentários:
Daniela,
encaro esta "Pausa Breve" a preto e branco como um galardão para a tua vida pessoal e artística. Ambos os aspectos têm vindo a edificar-se sem embargos ou atrasos de qualquer género.
Mais uma vez demonstraste que uma imagem de aparência linear pode ser sempre algo mais desde que olhemos com atenção. Aliás, como é bem patente no sub-título do teu blog: OLHAR É IR AO ENCONTRO DAS COISAS.
O sub-título que escolheste desde o início, é uma máxima que julgo ser tão bem aplicada na foto de hoje, como no respeita à evolução humana.
Acredito que não nascemos com mestria de qualquer ordem. Ela vai surgindo sim, mas proporcionalmente à escala do que construímos.
Nesta "Pausa Breve" que pretendo ver prolongada do teu lado...e um pouco mais colorida, brindo-te com um poema de meu pai:
" Vamos sendo
Conforme o que fazemos.
Razão
Porque um homem
Não é somente um homem.
Razão porque a vida
Não é apenas vida.
É tudo tão somente
Um pouco mais que tudo. "
( Ruy de Portocarrero - Hora Interrompida )
Obrigado por seres sempre um pouco mais do que tudo, minha Danishe.
Amo-te, és o meu maior orgulho!
Até já,
Miguelteusóteu
O carro de metal encostado à parede
de um lugar não decifrado. Um carro
de transporte de materiais a trote
dos pés e preso, com a suas hastes,
pelas mãos de alguém. Simples, bru-
talmente simples.Imagem pela qual se pode reviver várias pausas ou apaziguamentos Isso admite-se, aparece certo no resto de razão que encostou o carro, mesmo que essa razão não retorne.
Olho para a fotografia, já para além da razão, e sinto uma espécie
de agonia: «pausa breve» parece
mesmo um eufemismo da «morte de alguém».
Tio-tonto
Bonita vem sendo esta ilustração de poemas que constitui um excelente trabalho conjunto.
Um beijinho e... boas férias, já que o carrinho de mão encostado à parede me dá ideia de pausa no trabalho!
Boa pausa. Eu estou no intervalo, entre pausas! :)**
Espero que a PAUSA seja sinónima de férias...
Bom regresso.
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