A foto em questão, numa primeira impressão (porque nos habituamos a ver frequentemente fotografias reflectindo algo ou tudo em geral) pode parecer vulgar. No entanto, ela assume precisamente um papel inverso -invulgar- enfatizada por uma segunda superfície espelhada que está encostada á primeira e quando reflecte a imagem transmite uma perspectiva dupla, distorcida e quasi-turva.
Danielaminha, criaste aqui um cenário tangenciando o surrealismo, até mesmo um "surrealismo mágico" e por isso assemelhando-se fortemente ao universo de Magritte. Também ele, que; ao lançar um olhar para o outro lado ou outras coisas, transcendia-se, adulterando a realiodade como a conhecemos, tornando-se na maior parte dos casos num paradoxo visual.
Tal como Magritte fazia: tu adoptaste uma imagem comum e desenvolveste-a, utilizando o referido segundo espelho para criares um efeito de ilusão. Sumarizando, a imagem revelou-se insólita mas sempre com um tratamento realista.
Sinto que a persistência é um dos teus maiores trunfos, correndo pela diferença, She... sempre em busca do contraste entre o tratamento realista dos objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos.
Parabéns, meu amor. Tiro o chapéu (não o de coco do Magritte) a esta foto. Tornou-se um das minhas favoritas!
Parece-me que os teus comentadores entraram em parafuso com esta foto- grafia.É uma peça bonita e de uma ambiguidade entre o visível (que talvez seja «invisibilidade»)e os reflexos do lugar, das luzes, bele- za de «restos» que a todo o instan- te nos escapa. Ora é justamente este «escapismo» esteticista que afasta a foto de conotações surrealistas e a apro- aproximia da abstracção e do sur- realismo. Rocha de Sousa
4 comentários:
A foto em questão, numa primeira impressão (porque nos habituamos a ver frequentemente fotografias reflectindo algo ou tudo em geral) pode parecer vulgar. No entanto, ela assume precisamente um papel inverso -invulgar- enfatizada por uma segunda superfície espelhada que está encostada á primeira e quando reflecte a imagem transmite uma perspectiva dupla, distorcida e quasi-turva.
Danielaminha, criaste aqui um cenário tangenciando o surrealismo, até mesmo um "surrealismo mágico" e por isso assemelhando-se fortemente ao universo de Magritte. Também ele, que; ao lançar um olhar para o outro lado ou outras coisas, transcendia-se, adulterando a realiodade como a conhecemos, tornando-se na maior parte dos casos num paradoxo visual.
Tal como Magritte fazia: tu adoptaste uma imagem comum e desenvolveste-a, utilizando o referido segundo espelho para criares um efeito de ilusão. Sumarizando, a imagem revelou-se insólita mas sempre com um tratamento realista.
Sinto que a persistência é um dos teus maiores trunfos, correndo pela diferença, She... sempre em busca do contraste entre o tratamento realista dos objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos.
Parabéns, meu amor. Tiro o chapéu (não o de coco do Magritte) a esta foto. Tornou-se um das minhas favoritas!
Euteu
reflectindo-o-amor-que-tu-me-dás
Miguel
Vejo que procuras o "teu" olhar. Original. Que diga de ti ou apenas da forma como vês o mundo. E gosto muito deste teu mundo de imagens. **
Sempre aparece o outro lado do reflexo...
Unha aperta.
:)
Parece-me que os teus comentadores
entraram em parafuso com esta foto-
grafia.É uma peça bonita e de uma ambiguidade entre o visível (que talvez seja «invisibilidade»)e os reflexos do lugar, das luzes, bele-
za de «restos» que a todo o instan-
te nos escapa.
Ora é justamente este «escapismo»
esteticista que afasta a foto de conotações surrealistas e a apro-
aproximia da abstracção e do sur-
realismo.
Rocha de Sousa
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