«Cravado no Tempo» é um bom título para esta fotografia e sê-lo-ia na capa de um livro. A fotografia po- deria abranger a capa toda e então teríamos um espectáculo forte, de excelente grandeza gráfica, como numa ilustração à Vitor Péon, di- rectamente da banda desenhada.Não há, neste caso, um coração ensom- brado, o tempo está dito, não está intuido. A sonoridade é a de um wetern,não a da nostalgia. Aqui dá-se um pontapé na «porta», não se pergunta «Ó daí? Está aqui gente? Não está gente, não senhor, mas pode não tardar. Esta fotografia, com efeito, é objectiva e total, sente-se que a terra terá de ser solta e imensa à sua volta.Nem um cavalo se ouve na pradaria. Rocha de Sousa
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«Cravado no Tempo» é um bom título
para esta fotografia e sê-lo-ia na
capa de um livro. A fotografia po-
deria abranger a capa toda e então
teríamos um espectáculo forte, de excelente grandeza gráfica, como numa ilustração à Vitor Péon, di-
rectamente da banda desenhada.Não há, neste caso, um coração ensom- brado, o tempo está dito, não está
intuido. A sonoridade é a de um
wetern,não a da nostalgia. Aqui dá-se um pontapé na «porta», não se pergunta «Ó daí? Está aqui gente?
Não está gente, não senhor, mas pode não tardar. Esta fotografia,
com efeito, é objectiva e total,
sente-se que a terra terá de ser
solta e imensa à sua volta.Nem um
cavalo se ouve na pradaria.
Rocha de Sousa
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