Negro!...Negros olhos
Negro céu naquele olhar...
Negro vulto, negra sombra,
Negra noite sem luar.
Negro! Negro!...
Negro será o momento
Duma hora decisiva
Sem Destino...
Negros serão os remorsos,
Ou as palavras dum sino.
Negro! Negro!...
Negra vida, negra noite,
Negra cruz no calendário...
Negro lenço, negros olhos,
Negro caixão sem rosário.
( Ruy de Portocarrero - Promessas e loucuras )
Negro céu naquele olhar...
Negro vulto, negra sombra,
Negra noite sem luar.
Negro! Negro!...
Negro será o momento
Duma hora decisiva
Sem Destino...
Negros serão os remorsos,
Ou as palavras dum sino.
Negro! Negro!...
Negra vida, negra noite,
Negra cruz no calendário...
Negro lenço, negros olhos,
Negro caixão sem rosário.
( Ruy de Portocarrero - Promessas e loucuras )
2 comentários:
já postei a tua foto com o meu humilde poema :)
obrigado e desculpa de não ter postado o teu comentário, mas como sou totó apaguei o que stava incompleto e mais 4 comentários que já tinha selecionado para publicar hehehehehe
Espero que o meu poema esteja à altura da tua foto ;)
A «Melodia Negra» fez-me pensar no
me filme «Missa Negra». Temos aqui
um poema negro, romàntico, bom pa-
ra cantar. Mas isso daria velocida-
de excessiva à nossa percepção in-
terior, transformaria em «mi» o
«dó» que ecoa pelos instrumentos e
por um coro abrangente e afastado
ne encenação da fotografia. Bom aproveitamento do espaço e dos seus
escorrimemntos. A liturgia do ges-
to aberto ao cosmos absorve o cli-
ma do contexto e talvez reze por
uma salvação ainda ignorada.
Rocha de Sousa
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