Belíssima minimalização abstracta do real reenquadrado. Péssimo títu- lo que castra a invenção poética do espectador, porque diz tudo o que, em termos perceptivos, está lá,na fronteira da percepção. O visível é assim tratado como coisa olhada e nada mais, «contagem» de um ser logo reduzido à sua expressão bási- ca. A visão vai mais longe: quem trava o quê? Rocha de Sousa
ÚNICO OLHAR A macro-figuração de um olho que olha (de soslaio)integrado no que compreendemos ser um rosto humano. Expressão inscrita na sombra, des- vio da iris, plácida, para a direi- ta. Um pouco a memória do close-up cinematográfico. É óbvio que esta representação só pode chamar-se «DE SOSLAIO» e não, porque não se prova isso, «Unico Olhar» Acredita. Rocha de Sousa
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Belíssima minimalização abstracta
do real reenquadrado. Péssimo títu-
lo que castra a invenção poética do
espectador, porque diz tudo o que,
em termos perceptivos, está lá,na
fronteira da percepção. O visível
é assim tratado como coisa olhada e nada mais, «contagem» de um ser
logo reduzido à sua expressão bási-
ca. A visão vai mais longe: quem trava o quê?
Rocha de Sousa
ÚNICO OLHAR
A macro-figuração de um olho que olha (de soslaio)integrado no que compreendemos ser um rosto humano.
Expressão inscrita na sombra, des-
vio da iris, plácida, para a direi-
ta. Um pouco a memória do close-up
cinematográfico.
É óbvio que esta representação só
pode chamar-se «DE SOSLAIO» e não,
porque não se prova isso, «Unico Olhar»
Acredita.
Rocha de Sousa
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