A banalização da fotografia esteti- camente intencional pelo título que a autora tem vindo a tomar à letra, deve ser ultrapassada. A porta velha, rasurada, com letras mutiladas, preenche com eficácia um espaço de alegoria, um apreço pela elipse da legenda onde,como em «Jo- nas», talvez a palavra sobre a tela possa passar por «solidário» ou por «solitário». É este o princípio que deve ser aplicado à nomeação da foto (não obrigatoriamente, claro). Trata-se de uma «ESPERA INDETERMINADA» e tudo se nos significa com outra amplitude. Rocha de Sousa
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A banalização da fotografia esteti-
camente intencional pelo título que a autora tem vindo a tomar à letra, deve ser ultrapassada. A porta velha, rasurada, com letras
mutiladas, preenche com eficácia um
espaço de alegoria, um apreço pela elipse da legenda onde,como em «Jo-
nas», talvez a palavra sobre a tela
possa passar por «solidário» ou por «solitário». É este o princípio
que deve ser aplicado à nomeação da
foto (não obrigatoriamente, claro).
Trata-se de uma
«ESPERA INDETERMINADA»
e tudo se nos significa com outra
amplitude.
Rocha de Sousa
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