terça-feira, maio 26, 2009

RESTOS À DERIVA

2 comentários:

Miguel Baganha disse...

O comentário que fiz no Rocha Natural poderá levar-nos a pensar que considero este caminho errado por ser mais comercial e que só me transcende o surreal ou abstracto. Mas não. De forma alguma foi o que pretendi.
Convém, por isso, referir que (apesar da minha sensibilidade pender mais para o lado do Rocha Natural) eu não penso na arte e no mundo como algo necessariamente alienado assim como não penso nas fotografias do Naturalíssima como simples snapshots paisagísticos. O modo de «ver» do Naturalíssima é único e em cada uma das fotos aqui presentes neste blog existe o teu registo sensorial. Além de tudo, foi aqui que a «coisa» teve origem: tal como um ser, o teu olhar foi evoluindo de forma Naturalíssima até chegar a um estado mais experiente. Assim como uma Rocha:por muito sólida que seja mantém sempre um ar Natural.

Amormeu,
independentemente da quilometragem percorrida, estou certo de que o olhar do Naturalíssima irá sempre ao encontro das coisas.

Beija.te, o
miguelteu

Rocha de Sousa disse...

Finalmente a cor, uma identidade dos restos, franja vegetal à deriva
na água. Um trecho de dois tons, não muito mais, começo apodrecido
para outras ressurreições, o ritmo
«moderato» que a música clássica poderia reforçar. Bem.