Algumas das fotos que compõem o Naturalíssima foram feitas ao longo de caminhadas pela cidade, praia ou campo. Outras foram surgindo na breve e fortuita linha do olhar mas sempre com o mesmo objectivo:procurando aquilo que poderá ser um momento digno de registo, tantas vezes determinado por um ocasional estado de espírito. Conforme sabes, gosto da sua maioria embora algumas me toquem mais fundo que outras por diferentes razões. Este TRABALHO E LIBERDADE atraí-me, particularmente pela forma como a incidência da luz transforma uma atmosfera normal numa mais " especial", mais mística, o que confere ao plano em questão uma simbologia contrastante entre o Trabalho e a Liberdade, aliás sagazmente intitulada por ti. A corrente que pende do nada justaposta por um vulto(à direita desta)preso por amarras, entretanto vidas presas à necessidade do labor árduo que ao serem trespassadas pelo raio solar se quebram ou rompem, sinais duma libertação tão bem suportada pela presença da gaivota(ao cimo e à esquerda)qual espectro da esperança colmatada pelo final de mais um dia de labor. Ficou bem patente o sentido do rigor metafórico da autora na deriva do esforço físico como meio limitado da subsistência do Homem.
Um sentimento íntimo revelado pela natural e sensível visão de quem regista. Parabéns, Dani!
É uma bela fotografia, um pouco «clichet», e sem dúvida um bom aproveitamento da oportunidade astronómica. Um astro de ferro, suspenso, que não chega para eclipsar o sol da liberdade.
2 comentários:
Algumas das fotos que compõem o Naturalíssima foram feitas ao longo de caminhadas pela cidade, praia ou campo. Outras foram surgindo na breve e fortuita linha do olhar mas sempre com o mesmo objectivo:procurando aquilo que poderá ser um momento digno de registo, tantas vezes determinado por um ocasional estado de espírito. Conforme sabes, gosto da sua maioria embora algumas me toquem mais fundo que outras por diferentes razões.
Este TRABALHO E LIBERDADE atraí-me, particularmente pela forma como a incidência da luz transforma uma atmosfera normal numa mais " especial", mais mística, o que confere ao plano em questão uma simbologia contrastante entre o Trabalho e a Liberdade, aliás sagazmente intitulada por ti.
A corrente que pende do nada justaposta por um vulto(à direita desta)preso por amarras, entretanto vidas presas à necessidade do labor árduo que ao serem trespassadas pelo raio solar se quebram ou rompem, sinais duma libertação tão bem suportada pela presença da gaivota(ao cimo e à esquerda)qual espectro da esperança colmatada pelo final de mais um dia de labor.
Ficou bem patente o sentido do rigor metafórico da autora na deriva do esforço físico como meio limitado da subsistência do Homem.
Um sentimento íntimo revelado pela natural e sensível visão de quem regista. Parabéns, Dani!
O amor e um beijo,
Miguel
É uma bela fotografia, um pouco
«clichet», e sem dúvida um bom
aproveitamento da oportunidade
astronómica. Um astro de ferro, suspenso, que não chega para eclipsar o sol da liberdade.
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