Cá está uma fotografia que «desa- trai» a preto e branco. Mas não é aí que está o problema: o problema é que se trata de um «cliché», mi- lhões de vezes se viu está plácida e sensíbilzante imagem e ela é bem um dos possíveis símbolos recor- rentes da «contemplação». Ver e registar é também superar a repeti- ção lexical que «entope» por vezes o nosso meio de expressão. Terás compreendido, certamente, que não estou a falar mal da fotogra mas a considerar o grau de «desinteresse» que pode vir da sua beleza. Rocha de Sousa fia.
Respeito e entendo o ponto de vista do Dr.João Rocha de Sousa, contudo uma questão convém ser colocada:a arte existe desde sempre, muito antes do início das coisas...mas, o que é a arte?Qual a sua legítima definição?Devo dizer, que todos os fenómenos são uma manifestação da natureza da mente, obviamente que isto depende e muito da compreensão que fazemos da realidade e da existência humana, bem como da linguagem, comunicação, etc... Na minha perspectiva, considero que nada é inovação, mas sim sequência ou cliché como analisou e bem o teu ilustre tio...ainda que convenha sublinhar uma boa dose de ambiguidade.
A ambiguidade, bem como na arte é algo existente em tudo o que nos rodeia, onde um olhar, uma emoção, ou apenas o mais simples gesto pode traduzir uma pluralidade de sensações. Até mesmo aquilo que nos parece repetitivo ou obsoleto, se pode tornar inovador ou actual... Por outras palavras:: Uma imagem, ou outra coisa qualquer: PODE SER SEMPRE ALGO MAIS, DESDE QUE LHE COLOQUEMOS UM POUCO DE NÓS PRÓPRIOS.
Daniela, a fotografia é já uma parte considerável de tua vida, onde a tua linguagem visual possui um talento inato e de crescimento gradual, e que a cada dia se torna mais refinada.Vai em frente, pratica,exercitando esse dom, Kodak girl...parabéns pelo teu trabalho, que tão bem desenvolves com tão pouco tempo. Conforme dizes: É o teu estilo de corência própria, de captar e de enquadrar o que vês...traduzindo os momentos que vives. " As rochas em primeiro plano, o sol cortado como quem espreita por debaixo da máquina fotográfica, num beijo melódico, despedindo-se deste mar..."
Amei o teu mar de prata, peixinho...
Um beijo, do teu "apaixonado defensor",eheheh...e perdoa-me o comentário enciclopédico,eheh...mas o amor ás vezes tem destas coisas.
7 comentários:
Hoje é o meu dia de encontro com poesia e beleza a preto e branco...
Beijinhos para ti.
Cá está uma fotografia que «desa-
trai» a preto e branco. Mas não é aí que está o problema: o problema
é que se trata de um «cliché», mi-
lhões de vezes se viu está plácida
e sensíbilzante imagem e ela é bem
um dos possíveis símbolos recor-
rentes da «contemplação». Ver e registar é também superar a repeti-
ção lexical que «entope» por vezes
o nosso meio de expressão.
Terás compreendido, certamente, que não estou a falar mal da fotogra mas a considerar o grau de
«desinteresse» que pode vir da sua
beleza.
Rocha de Sousa
fia.
Respeito e entendo o ponto de vista do Dr.João Rocha de Sousa, contudo uma questão convém ser colocada:a arte existe desde sempre, muito antes do início das coisas...mas, o que é a arte?Qual a sua legítima definição?Devo dizer, que todos os fenómenos são uma manifestação da natureza da mente, obviamente que isto depende e muito da compreensão que fazemos da realidade e da existência humana, bem como da linguagem, comunicação, etc...
Na minha perspectiva, considero que nada é inovação, mas sim sequência ou cliché como analisou e bem o teu ilustre tio...ainda que convenha sublinhar uma boa dose de ambiguidade.
A ambiguidade, bem como na arte é algo existente em tudo o que nos rodeia, onde um olhar, uma emoção, ou apenas o mais simples gesto pode traduzir uma pluralidade de sensações.
Até mesmo aquilo que nos parece repetitivo ou obsoleto, se pode tornar inovador ou actual...
Por outras palavras::
Uma imagem, ou outra coisa qualquer:
PODE SER SEMPRE ALGO MAIS, DESDE QUE LHE COLOQUEMOS UM POUCO DE NÓS PRÓPRIOS.
Daniela, a fotografia é já uma parte considerável de tua vida, onde a tua linguagem visual possui um talento inato e de crescimento gradual, e que a cada dia se torna mais refinada.Vai em frente, pratica,exercitando esse dom, Kodak girl...parabéns pelo teu trabalho, que tão bem desenvolves com tão pouco tempo.
Conforme dizes:
É o teu estilo de corência própria, de captar e de enquadrar o que vês...traduzindo os momentos que vives.
" As rochas em primeiro plano, o sol cortado como quem espreita por debaixo da máquina fotográfica, num beijo melódico, despedindo-se deste mar..."
Amei o teu mar de prata, peixinho...
Um beijo, do teu "apaixonado defensor",eheheh...e perdoa-me o comentário enciclopédico,eheh...mas o amor ás vezes tem destas coisas.
Miguel
Lindo, simples e... poético
Encantatório. Bom dia e um bjinho Daniela.
dani está maravilhosa...só me apetecia estar num sitio assim, em boa companhia, a contemplar, a filosofar, a pensar, a sorrir.....
Eu gostei imenso deste mar a preto e branco.
Beijo grande
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