Aproveito para desejar a ti e aos teus um ano fantástico. O que passou não foi grande coisa, nem para ti nem para mim, pelo facto de termos perdido uma pessoa importante para nós, por isso um ano de Luz, saúde, sucesso e muita paz.
Situo esta foto, algures entre a vida e a morte...um limbo, onde muitas vezes o Homem se encontra, vagueando, ou esperando uma oportunidade de renovação...
Muito do teu trabalho figurativo que nos dás a conhecer, celebra a magnificiência da vida.Porém, desta vez deixas-nos um testemunho do outro lado, um lado onde as Coisas outrora valorizadas ficam agora esquecidas, pelo olhar indiferente de quem as usou.
Tudo é efémero?...Talvez...mas o que importa é viver... Viver da melhor forma possível enqunto a existência permite.
- Gosto imenso do "preto & branco", mas é de sublinhar sobretudo o modo como utilizas a luz natural, tonificando os elementos sombrios que compõem esta "foto/pintura", e que cada vez mais são parte inerente do teu cunho pessoal. Parabéns, Danishe!!!
O Miguel já sabotou o espaço todo, já não há nada para dizer.Ou pouco: talvez que na solidão soalheira daquele território arenoso, os barcos não tenham atingido o seu fim, nem estejam exactamente abandonados.A muito bela fotografia enche-ns de júbilo após longos momentos de nostalgia: a arquitectura das navegações, aqui bem expressa, no antigo madeiramento das embarcações fazem-nos reflectir sobre o tempo e as mortes inúteis que a tecnologia deixa pelo caminho. Se a Europa não fosse um reino de cotas, estes barcos,rejuvenescidos na calafetagem e na pintura, voltariam a dar-nos peixe pela madrugada. Após o Apocalipso, os poucos sobreviventes reiventarão bem depressa estas lanchas. De novo sob esta luz. Rocha de Sousa
7 comentários:
Saudades que já tinha de cá vir viajar...
Aproveito para desejar a ti e aos teus um ano fantástico. O que passou não foi grande coisa, nem para ti nem para mim, pelo facto de termos perdido uma pessoa importante para nós, por isso um ano de Luz, saúde, sucesso e muita paz.
Beijinho
Situo esta foto, algures entre a vida e a morte...um limbo, onde muitas vezes o Homem se encontra, vagueando, ou esperando uma oportunidade de renovação...
Muito do teu trabalho figurativo que nos dás a conhecer, celebra a magnificiência da vida.Porém, desta vez deixas-nos um testemunho do outro lado, um lado onde as Coisas outrora valorizadas ficam agora esquecidas, pelo olhar indiferente de quem as usou.
Tudo é efémero?...Talvez...mas o que importa é viver...
Viver da melhor forma possível enqunto a existência permite.
- Gosto imenso do "preto & branco", mas é de sublinhar sobretudo o modo como utilizas a luz natural, tonificando os elementos sombrios que compõem esta "foto/pintura", e que cada vez mais são parte inerente do teu cunho pessoal.
Parabéns, Danishe!!!
Amo-te maningue, "olhinhos lindos"...um peixão...dos nossos,
Miguel
Uma imagem faulosa.
Bom ano para ti
Prespectiva fantástica.
Jokinhas
Passei por acaso; sem ser por acaso, gostei!
O Miguel já sabotou o espaço todo,
já não há nada para dizer.Ou pouco:
talvez que na solidão soalheira daquele território arenoso, os barcos não tenham atingido o seu fim, nem estejam exactamente abandonados.A muito bela fotografia
enche-ns de júbilo após longos momentos de nostalgia: a arquitectura das navegações, aqui bem expressa, no antigo madeiramento das embarcações fazem-nos reflectir sobre o tempo e as mortes inúteis que a tecnologia deixa pelo caminho. Se a Europa não fosse um reino de cotas, estes
barcos,rejuvenescidos na calafetagem e na pintura, voltariam a dar-nos peixe pela madrugada. Após o Apocalipso, os poucos sobreviventes reiventarão bem depressa estas lanchas. De novo sob esta luz.
Rocha de Sousa
muito impressionante essa foto dani...
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