Esta extraordinária fotografia (a vários níveis)vem dar-me razão. Esta surpreendente fotografia vem qualificar-se no caminho da verdade verdadeira. Esta fotografia que diz a lus e o mar e a vida,assim, com nuances comoventes,é outra coisa e pode ser comparada, lado a lado com a «outra» para se ilustrar tudo o que tentei dizer a propósito do cliché, do lugar comum, de como a arte faz a diferença. O sol (luz) ganha outra magia, pois parece ter sido criado para o mar e para a areia com os seus vincos de escorrimento. Por isso a água em paralelo, a areia que recebe e dá, as pedras donde os deuses olham a distância e registam animais de andar lento, demorado, cães farejando o impossível, porque a água deixou só o sal e daquela mistura de algas e gelatina de peixes. Maquinal, o passeio dos cães é pedagógico, é feito em paz. Se semi-cerrarmos os olhos, acedendo à linha média do campo, vemos árvores, sombras de árvores, árvores e negatico e ao contrário, que é o efeito do escorriemnto das águas numa areia modelada como ramos e que parece estabelecer uma transparência, o reflexo num vidro, naquele ponto. Da análise narrativa, haveria que passar ao domínio dos significados a desdobrar-se, do analógico ao conceptual nos sentidos de imagem e que protagonismo imagético, sensível, poderá desencadear em nós. Mas o espaço escasseia:o teu título quase traduz à letra a foto, mas eu acho bem, porque, por outro lado, não exclui a dimensão metafí- sica do conjunto. Tecnicamente, do lado da estética e da expressão, há muito que dizer. É das melhores peças que tens no blog. E atenção: o preto e branco, aqui, não banali- za, transfigura tudo. Será tão difícil perceber estas diferenças? tio
Daniela, depois do João ter " dissecado " a tua fotografia nos mais variados aspectos sensoriais, nada mais posso dizer...apenas constatar com felicidade, que não sou o único a perceber o talento que existe dentro de ti.
( Gostei do passeio á beira-mar, Danishe...valeu a pena...esperar...por ti...auuuuuuuú... )
Um beijo de amor saudoso, babado de orgulho...do sempre teu,
5 comentários:
Esta extraordinária fotografia (a vários níveis)vem dar-me razão. Esta surpreendente fotografia vem qualificar-se no caminho da verdade
verdadeira. Esta fotografia que diz
a lus e o mar e a vida,assim, com nuances comoventes,é outra coisa e
pode ser comparada, lado a lado com a «outra» para se ilustrar tudo o que tentei dizer a propósito
do cliché, do lugar comum, de como a arte faz a diferença.
O sol (luz) ganha outra magia, pois
parece ter sido criado para o mar e
para a areia com os seus vincos de escorrimento. Por isso a água em paralelo, a areia que recebe e dá, as pedras donde os deuses olham a distância e registam animais de andar lento, demorado, cães farejando o impossível, porque a água deixou só o sal e daquela mistura de algas e gelatina de peixes. Maquinal, o passeio dos cães é pedagógico, é feito em paz.
Se semi-cerrarmos os olhos, acedendo à linha média do campo,
vemos árvores, sombras de árvores, árvores e negatico e ao contrário,
que é o efeito do escorriemnto das águas numa areia modelada como ramos e que parece estabelecer uma transparência, o reflexo num vidro,
naquele ponto.
Da análise narrativa, haveria que passar ao domínio dos significados
a desdobrar-se, do analógico ao conceptual nos sentidos de imagem e que protagonismo imagético, sensível, poderá desencadear em nós. Mas o espaço escasseia:o teu título quase traduz à letra a foto,
mas eu acho bem, porque, por outro lado, não exclui a dimensão metafí-
sica do conjunto. Tecnicamente, do
lado da estética e da expressão, há muito que dizer. É das melhores peças que tens no blog. E atenção:
o preto e branco, aqui, não banali-
za, transfigura tudo.
Será tão difícil perceber estas diferenças?
tio
Minha kida Dani,
esta foto é o máximo, fecho os olhos e é como se estivesse nesse mar... Uma boa semana para ti, aqui está um frio brrrr.. Bjhs
Daniela,
depois do João ter " dissecado " a tua fotografia nos mais variados aspectos sensoriais, nada mais posso dizer...apenas constatar com felicidade, que não sou o único a perceber o talento que existe dentro de ti.
( Gostei do passeio á beira-mar, Danishe...valeu a pena...esperar...por ti...auuuuuuuú... )
Um beijo de amor saudoso, babado de orgulho...do sempre teu,
Miguel
Espectáculo! Uma autêntica obra de arte...
É sempre maravilhoso passear à beira mar, especialmente se a companhia for agradável...
bjs
PS: Aproveitei que a mafarrica dorme doce, docemente, para vir cuscar a blogosfera...
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