quarta-feira, janeiro 24, 2007

sem título

4 comentários:

Miguel Baganha disse...

" MÃE-NATUREZA... "

Continuas procurando incessantemente a natureza na sua mais profunda essência, Daniela...e os teus olhos são a ferramenta mais valiosa que o teu coração utiliza.Captando, sentindo e realçando uma notável beleza sensitiva, no mais vulgar dos objectos.E ESTE É O RESULTADO:uma fotografia GERADORA duma certa ambiguidade visual, que se manifesta em mim sobretudo com uma significação:
- A MÂE NATUREZA - aquela que GERA...aquela que transforma, que cria e alimenta toda a vida que nos rodeia, e que para mim é a chave de todas as coisas.

Nunca deixes de utilizar os teus "olhinhos lindos" , Danishe...pois eles são fundamentais para manteres essa poderosa presença de espírito.

Kanimambo por mais esta pequena maravilha, Danishe...
Nakurandza maningue!

Um peixinho...dos nossos...

Miguel

naturalissima disse...

Este pedaço de natureza foi descoberto por ti, meu amor.
Lembras-te de um dos passeios que fizemos nos Alentejo? Foste tu que a levantaste com as tuas próprias mãos e colocaste em terra firme para que eu fosse com a minha máquina fotográfica registar esta beleza natural...
Neste caso foram os teus olhos ao "encontro das cosias"...
Tem sido maravilhoso o que se tem vivido...
Continuo a amar-te muito...
Beijo-te
Danishe

Anónimo disse...

é um coraçãozinho de madeira :)

Rocha de Sousa disse...

Daniela, a maior parte destes teus
percursos têm uma componente de natureza româtica (em parte disfarçada no olhar «expressionista» relatico à fotografia das pedras.Da pedra se passa à madeira, ou vice-versa, mas é sobretudo a Natureza que se nos oferece com a sua força e a sua enigmática formação. O preto e granco fica muito bem nestas fotos
e acho que, no caso do tronco, o contraste lumínico do nós da madeira o acentua no plano expressivo. Se aqui não há uma hipótese da intervenção humana, há outra coisa não menos importante: o homem aprendeu muita da sua concepção das formas através do que
via nas coisas da natureza: aqui a linha circular fechada, repetida, como um grande olho de animal (Arrabal)ou a forma ovalada mais tarde inscrita o traçado cósmico da geomeria e de outras escritas.
Até breve
R Sousa