"Uma superfície vermelha, uma árvore envelhecida, um sentinela que contempla o mar, ou uma onda que rebate na areia explodindo em milhões de partículas, vaporizando-se no..."
Tudo isto é espaço. Tempo, côr, textura e sensações...em movimento.
Danishemeuamordesempre, esta foto, bem como as restantes desta paleta colorida, podem muito bem ser o ex-líbris ou cartão de visita do teu já vasto portfolio. Tu olhas, observas e registas o momento, reflectindo ritmos e tempos: coloridos - espaçados - bruscos, velozes, esvoaçantes, serenos ou até mesmo delirantes.
TODA A VIDA É MOVIMENTO...MOVIMENTO REAL E APARENTE - ONDE A ACÇÃO DO OLHAR HUMANO CONDUZ O RITMO CADENCIADO DE TUDO O QUE NOS RODEIA.
E neste caso, Shelovemine:Tu fizeste desta foto, uma excelente representação da vida...em movimento. E o vermelho assume-se como um belíssimo eufemismo: A CÔR SANGUE SIMBOLIZANDO A VIDA QUE CORRE EM NOSSAS VEIAS.
Parabéns, meninartistaquetudovê!
AMO-TE cada dia mais um pouco...
( Espero que muitos geniais "vermelhos, brancos, laranjas, verdes ou azuis" surjam na nossa vida, Daniela. )
Um peixinho dos nossos...sempre!
Miguelcasandocontigonapraia
********************************
" QUERER "
QUERER É sentir um intermédio De procura.
É qualquer coisa Que precisa de mim Para nascer... E a meus pés Transforma-se um murmúrio Não sei em quê... E cai sobre meus ombros Um grito de alegria Enquanto me abraças.
Ás vezes, Substituo os meus olhos Por tudo quanto vejo, Como se quisesse procurar Aquilo que a mim Pudesse equivaler.
Só depois Consigo a tua imagem Sem volume, Entre o espaço vazio Que forma cada coisa.
«O Vermelho» é o nome desta foto- grafia: porque,entre outras coisas, caracteriza como «predefinição» a matéria de suporte, que eu vejo como rocha de um lugar rupestre, a terra e o sangue dando preparo aos avanços dos animais. Sinto-me arma- dilhado por este foto porque ela parece essa rocha básica, brutal, das entranhas do mundo, e o vermelho (omo que pintura minimalista) o sinal incontornável da presença dos hominídios, cobrin- do da sangue dos anmais caçados à mãe natureza, na liturgia sacrifi- cial que, por estranho que, conti- nua a realizar-se, formal e informalmente: ou na pena de morte, de vários modos mas sempre como cerimónia, ou o assassínio a seco, o homem ajoelhado, as mãos atadas atrás das costas, e um tiro brevís- simo na nuca. (divagação subjectiva sobre os si- nais de uma aparência) rochadesousa@teu
4 comentários:
hum...vermelho sangue.
"Uma superfície vermelha, uma árvore envelhecida, um sentinela que contempla o mar, ou uma onda que rebate na areia explodindo em milhões de partículas, vaporizando-se no..."
Tudo isto é espaço.
Tempo, côr, textura e sensações...em movimento.
Danishemeuamordesempre, esta foto, bem como as restantes desta paleta colorida, podem muito bem ser o ex-líbris ou cartão de visita do teu já vasto portfolio.
Tu olhas, observas e registas o momento, reflectindo ritmos e tempos: coloridos - espaçados - bruscos, velozes, esvoaçantes, serenos ou até mesmo delirantes.
TODA A VIDA É MOVIMENTO...MOVIMENTO REAL E APARENTE - ONDE A ACÇÃO DO OLHAR HUMANO CONDUZ O RITMO CADENCIADO DE TUDO O QUE NOS RODEIA.
E neste caso, Shelovemine:Tu fizeste desta foto, uma excelente representação da vida...em movimento.
E o vermelho assume-se como um belíssimo eufemismo: A CÔR SANGUE SIMBOLIZANDO A VIDA QUE CORRE EM NOSSAS VEIAS.
Parabéns, meninartistaquetudovê!
AMO-TE cada dia mais um pouco...
( Espero que muitos geniais "vermelhos, brancos, laranjas, verdes ou azuis" surjam na nossa vida, Daniela. )
Um peixinho dos nossos...sempre!
Miguelcasandocontigonapraia
********************************
" QUERER "
QUERER
É sentir um intermédio
De procura.
É qualquer coisa
Que precisa de mim
Para nascer...
E a meus pés
Transforma-se um murmúrio
Não sei em quê...
E cai sobre meus ombros
Um grito de alegria
Enquanto me abraças.
Ás vezes,
Substituo os meus olhos
Por tudo quanto vejo,
Como se quisesse procurar
Aquilo que a mim
Pudesse equivaler.
Só depois
Consigo a tua imagem
Sem volume,
Entre o espaço vazio
Que forma cada coisa.
Pain-Killer
«O Vermelho» é o nome desta foto-
grafia: porque,entre outras coisas,
caracteriza como «predefinição» a
matéria de suporte, que eu vejo como rocha de um lugar rupestre, a
terra e o sangue dando preparo aos
avanços dos animais. Sinto-me arma-
dilhado por este foto porque ela parece essa rocha básica, brutal, das entranhas do mundo, e o vermelho (omo que pintura minimalista) o sinal incontornável
da presença dos hominídios, cobrin-
do da sangue dos anmais caçados à mãe natureza, na liturgia sacrifi-
cial que, por estranho que, conti-
nua a realizar-se, formal e informalmente: ou na pena de morte,
de vários modos mas sempre como cerimónia, ou o assassínio a seco,
o homem ajoelhado, as mãos atadas atrás das costas, e um tiro brevís-
simo na nuca.
(divagação subjectiva sobre os si-
nais de uma aparência)
rochadesousa@teu
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