Muito bem resolvida plasticamente, com as distâncias, mesmo curtas, marcadas pelo desfoque/foco, esta fotografia pode parecer imediatis- ta, patrimóno arquitectónico lambi- do pelo tempo e hastes da flora adiantadas ao ponto de focagem. Mas para mim, essa beleza, sob a dinâmica perspéctica, finge o «mis- tério» do «outro lado». É que a janela não se abre para divisão de uma casa, é enganadora na sua pre- sença funcional: deixa-nos cinica- mente sentir o vazio, um provável céu, vazio de todas as ausências. Rocha de Sousa (ainda do lado de cá)
3 comentários:
O encanto e o mistério de uma janela semi-aberta oscilando com a brisa. Uma bela foto. **
" BRISA DO TEMPO "
Dentro da brisa do tempo
Vagueia a ternura de um beijo
Na loucura daquele momento
Em que matamos a sede do desejo.
Miguel Baganha
Deixo-te um poema, meu amor...
e também uma música:" TENDERLY "
versão de: Chet Baker
Amo.te
Eunabrisadotempo...contigo.
Muito bem resolvida plasticamente, com as distâncias, mesmo curtas, marcadas pelo desfoque/foco, esta
fotografia pode parecer imediatis-
ta, patrimóno arquitectónico lambi-
do pelo tempo e hastes da flora adiantadas ao ponto de focagem.
Mas para mim, essa beleza, sob a dinâmica perspéctica, finge o «mis-
tério» do «outro lado». É que a janela não se abre para divisão de
uma casa, é enganadora na sua pre-
sença funcional: deixa-nos cinica-
mente sentir o vazio, um provável céu, vazio de todas as ausências.
Rocha de Sousa
(ainda do lado de cá)
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