segunda-feira, maio 14, 2007

JANELA DISCRETA

7 comentários:

Betty Coltrane disse...

Que linda... Evoca memórias fictícias, de vida bucólica no campo, ensombradas pelo negro/branco, que confere toda uma outra intensidade! =)

Então agora achas que já evoluiste o suficiente para fazer uma exposiçãozita?! ;P (sim,sim, eu sei que sou persistente!lol!)

Grande beijo!

naturalissima disse...

Apeteceu-me partilhar com todos este especial comentário do Miguel (COPA ROTA) que deixou na anterior fotografia "CALÇA DE GANGA II", pessoa que tem sido muito importante para mim:


"Sublinhando a vermelho bem vivo, tudo aquilo que o genialJoãotionossowelcomeback referiu, quero premiar-te com um peixinhotemperadodeamororgulhoepaixão, pela inteligente sequela fotográfica.

Esta foto de rara elegância no traço do olhar e de grande subtileza na censura evidenciada por ti, em muito se assemelha a uma cena dum documentário sobre a classe operária tantas vezes negligenciada e desvalorizada pelos "altos" estratos sociais.

As tais "oblíquas estruturais" que teutio assinala, de facto parecem flutuar num cenário monótono, algo surumbático...esses objectos que pairam numa atitude de crítica, olhando e recriminando o principal elemento( a ganga ou o povo )que repousa serena e merecidamente após a fadiga diária.

Voltando ao elogio, de teuitionosso, que destaca esta foto entre as demais, aproveito a ocasião para acrescentar ao «casting» duas fotos de grande vulto:a foto da haste de palmeira que repousa á beira-mar-"Á ESPERA DA MARÉ" e a da cabana de papelão- "UM TECTO DE PAPELÃO", abordando temáticas distintas, mas indubitávelmente. DUAS SÉRIAS CANDIDATAS AO PRIMEIRO PRÉMIO.
Quem sabe, á escala de um National Geographic prize....achas que estou a sonhar, Daniminhameuamordesempre?...

Nesta altura, andavas já, caminhando em passinhos semi-audaciosos, lembras-te She?, sempre viva nas conversas telefónicas que mantinhamos diáriamante, e dotada de um gosto original no lançar do olhar, que eu atentamente seguia no blog...já nessa altura subressaíam as tuas complexas intenções em fugir ao fútil e cansativo detrminismo da filosofia comum e pachorrenta.
A tua penetrante observação e rápida fixação visual, permite-te captar as coisas mais belas e singulares que o momento nos oferece, Danishe, e nós somos os contemplados desse teu lindo olhar.

Estou cada vez mais orgulhoso de ti, minhamadaquemepõeocoraçãoaopulos...

NAKURANDZA YINTAMO...agora e sempre!

Miguelmeladoqueteamacrónicamente"

Estou feliz por te ter e por te sentir meu amigo, meu amor... Obrigada pela força que me tens dado.
Um beijinho
Daniela

Rocha de Sousa disse...

Daniela,
Vi a foto, vi tudo, li tudo, e é a primeira vez que quase não concordo
com nada. Isolada numa folha para exposição, talvez a janelinha fizesse, não digo o figurão, mas uma melancólica presena. Entre a tua produção, seu fosse o Rebelo de
Sousa, dava-te um 12. E tu és de 18.
Porquê? Estarei doente. Eu acho aquilo lavado, o primeiro plano
algo labiríntico a atraente. Mas depois vem a porta em plongé, duas
linhas afunilam-se para baixo, pouco, tortas, lidas como erro, impossibilidade de recuo, não sei.
Contudo sei que a fotografia ficava boa (não digo magnífica) se
o ângulo de registo fosse de molde a manter as duas linhas da pobre porta verticais e paralelas. Imagino que não tiveste ângulo.
Quando assim é pode registar-se mas não se publica, porque o teu blog é um grande espaço de exposição de fotografias «tendenciosas», isto é, com busca de conteúdos, sentidos,simbologias.
Não te aborreças. Se calhar até estás a pensar: este gajo tem a mania; então não se vê logo que foi de propósito? Se foi lamento, porque estetivamente não se lê como tal.
Beijo
tiojoãoteu

Anónimo disse...

gosto muito, faz-me lembrar um imaginario de aldeiazinha...quase como algumas das casas aqui do sitio onde eu e a betty moramos. :)

Cris disse...

Esta janela tem o seu quê de mistério... o que será que ela já viu quando se abriu e a quem ela fechou os olhos, quando fechou as janelas? Linda Foto!

Beijinho
C.

maresia_mar disse...

Olá Dani
bela foto, faz-me lembrar que me apetecia abri-la e deixar o sol radioso com que o dia hoje nos brindou..
Bjhs e bom resto de semana

Miguel Baganha disse...

Discreta e respeitosamente, discordo da análise controversa do tio João, que é sempre pedagógica e imparcial.
A foto da janela, reflecte inequívocamente uma personalidade em convulsão, crescendo... e que na arte da fotografia encontrou refúgio adequado á sua perspectiva de vida, reservada e discreta:Tal como na foto que aqui expões, Daniela.Sem a exuberancia de outras tantas, é um facto, aquilo que noutros fotógrafos poderia ser considerado de diletantismo amador, no teu caso, peixinholindosómeu, é simplesmente um extravasamento de sensações ainda por expulsar, mas que na devida altura saberão aparecer Á JANELA: Essa JANELA DISCRETA que são os teus olhos, espreitando através da alma.

Dito isto, acho que ainda assim mantens nesta foto, aquele teor simbólico ou tendencioso que tioJoãonossoartistaexperiente e imparcialmente analítico refere.

O título foi um dos que mais me agradou, a discrição da janelita contrastando brilhantemente com a outra; a Indiscreta:Esta tambem digna de grandes méritos, mas noutro campo- o cinema de suspense.
Parabéns, miudagiraporquemomeucoraçãobate...
Parabens pelas intenções e decisões na escolha dos temas, quer sejam pluri ou mono-cromáticos.

Um peixinho...dos nossos.
Miguelsempreteueásesperadas23