quinta-feira, maio 17, 2007

APÊNDICES POLUIDORES



6 comentários:

Miguel Baganha disse...

Daniminhaqueridamulher, és AKUCHONGA!
Continuas a impressionar quem por aqui passa, com a tua visualidade fotográfica.Todavia, é conveniente que mantenhas o equilíbrio, sem permitir que algumas críticas de elevado teor elogioso te afetem a noção do caminho extenso que ainda tens de percorrer.Pois só assim a evolução é possível.

Nesta foto, uma vez mais é notória a conotoção nada acidental com o Homem e a desordem social em que ele vive.
" APÊNDICES POLUIDORES " - Esses tais que tanto podem ser máquinas criadas pelo Homem bem como ele próprio, poluindo a "atmosfera" cada um á sua maneira:um através de fumos industriais, outro através de idéias, actos ou palavras, ambos agredindo o "sistema ecológico".

Estas fotos, são auênticas telas de grande expressão plásticaadoptadas a um estilo pós-vanguardista, onde os respiros ou condutas assumem (infelizmente) um papel de evidente contemporaneidade social.

O teu génio criativo, de complexidades distribuídas por ciências, artes e acusações antropológicas, justifica e denuncia, em parte, aquelas incoerências e anomalias de que todos nós somos responsáveis.

Da parte técnica, saliento o enquadramento das condutas, particularmente pelas expressões algo sintéticas, transmitidas pelos grafitti que dão a idéia comovente e absurda de emblemas ou siglas, ou ainda patentes de oficias que comandam o seu esquadrão organizado militarmente, e que é enviado para uma frente de batalha...(mas tambem sei que a minha imaginação anda um pouco fértil demais, eheheh... )

Bom, meuamordesempre, dito isto, vou indo:pois aceitei a tua sugestão e decidi mesmo pegar uma praínha.Seria excelente se aqui estivesses, She...mas xa lá...Já falta muito pouco para estarmos juntinhos outra vez.

Estás sempre presente "em mim"...
Um peixinho...dos nossos e até logo,

Miguelcasandocontigonaprrrrraia

Rocha de Sousa disse...

Daniela,
estive a ver os «apêndices» e devo reconhecer que se trata, nos três registos, sobretudo de uma espécie de prova da nossa errática e miserável forma de fazer e usar a cidade, como se as fotografias se escondessem artisticamente atrás do documento.Claro que não há linguagem sem expressão e aqui também se acha, intrinsecamente, esse dado que é próprio de quem sabe olhar, ver e escolher. As imagens são pesadas e pungentes, com feridas pueris da leviandade infantil, mistura do homem já em decadência, como a sujidade e o tempo e essa vaga e derradeira atmosfera dos últimos séculos.
Debato-me mais com as fotos em
termos de de documentos radicais, urgentes, belíssimos nessa condição que o mundo agónico lhes
reserva - e entretanto não deixam de ser fotografias cuja frontalidade só podia ser esta, porque era preciso dar a ver.
Eu gosto, mas menos do título - porque o título é redundante, diz o que já diz cada foto.
O copa-rota já anda de auto-
estrada na sua derrapagem estético-
sentimental.
Até breve
Rochatio

Anónimo disse...

tens toda a razão amiga. isso é autêntica poluição visual, mas nas tuas fotos até parece perfeitamente enquadrado com tudo o resto! :) não gosto de ver esses tags espalhados pelas cidades, considero-os um autêntico vandalismo, mas são os rastos de uma geração. como traço sociológico pode dizer-se que é esse o valor deles, o testemunho da voz destes miudos de hoje em dia.
mas eu sou uma menina mt certinha e nca escrevi em paredes....=)

tb venho d fugida amiga, mas agradeço o teu comentário no meu blog. sabes que aqui o teu cantinho é visita habitual! bom trabalho, linda, que eu vou tratar d fazer o mesmo! =S

Entre linhas disse...

Existe um certa linguagem nestes posts,apesar do ambiente ser poluidor também demosntra através das pinceladas uma certa depressão.
Bjs Zita

vida de vidro disse...

Dramáticas, de tão poluídas! Imagens que chocam porque chamam a atenção para aquilo que já nos habituámos a não ver. **

A Lei da Rolha disse...

A poluição negra, suja e bruta!
Fantástico!!!!!
bjs