Não conhecias a poesia de sebastião da gama, ou só o poema que a curse postou? adoro-o, era verdadeiramente excepcional, mesmo em termos didácticos. recomendo-te os diários!
Sobrinha, Estou absolutamente arrasado com os comentários que te deixaram, elo- giando e descobrindo coisas que eu (inventivo por natureza)não vejo nem um pouco. Desculpa. Ele, ela, alguém, talvez olhe para a sombra transversal de umas calças com recorte de parecerem de homem. O chão é de pedras roladas, assaz desinteressantes. Diria que esta fotografia tem qualquer coisa a montante, talvez a jusante, mas eu só vejo um instante registado, tudo e nada, não indexável à tua habitual poética. Desta vez, gostaria que me falasses da fotografia. Onde está ^mais do que o «instantâneo universal»? Porque é que Betty fala de Sebastião da Gama? Ela publicou-o e tu falaste nisso, presumo. A fptografia ficou de fora. Nilson fala do geral, está bem. Eu não digo nem bem nem mal, embora o conjunto (na hipótese de alguém ver alguma coisa)passa por mim de soslaio, sem mais. tioteuatarantado. Contemplando? C'est domage
Fui ver de novo, depois de ler o poema de sebastião da Gama. Incrível, aquela aparente sombra é mesm modelada no chão a basalto e tem calcáreo (meio visível acima do joelho do personagem) num discreto círculo, presumo. Começa a perceber-se que ela (ou ela) con- temple. Mas não há margem para ver o que facto se devia ver. Não altero o desencanto da minha leitura anterior. Se o boneco no chão tiver configuração inteira, então a fotografia seria inusitada com muito espaço à volta do conjunto (contemplador, contempla- do). O absurdo existencial da re- presentação do homem e eles mesmo além da marca onde tudo começa. Eutuioteu Nunca mais soube de ti. Fica bem.
Contemplemos. Eu acho que tu "concebeste" a foto. Mas também podes ter simplesmente captado um momento. Não vale menos por isso. Cada vez aprecio mais as fotos em que os instantes que nos chamam a atenção ficam memorizados. Por vezes vemos muito mais através da câmara. E pode ser esse o caso desta foto. **
12 comentários:
Sensibilidade a tua, que captou um instantâneo universal, senão o próprio universo feito homem que contempla.
Abraço de paz.
maravilhosa esta imagem, tão profunda! =)
Não conhecias a poesia de sebastião da gama, ou só o poema que a curse postou? adoro-o, era verdadeiramente excepcional, mesmo em termos didácticos. recomendo-te os diários!
Um bom fim de semana, amiga! =)
Já aqui não vinha há imenso tempo.
Gostei das fotos, que revelam a enorme sensibilidade da autora. Parabéns.
Beijinhos.
Sobrinha,
Estou absolutamente arrasado com os
comentários que te deixaram, elo-
giando e descobrindo coisas que eu
(inventivo por natureza)não vejo nem um pouco. Desculpa. Ele, ela, alguém, talvez olhe para a sombra
transversal de umas calças com recorte de parecerem de homem. O chão é de pedras roladas, assaz
desinteressantes.
Diria que esta fotografia tem qualquer coisa a montante, talvez a jusante, mas eu só vejo um instante registado, tudo e nada, não indexável à tua habitual poética.
Desta vez, gostaria que me falasses da fotografia. Onde está ^mais do que o «instantâneo universal»? Porque é que Betty fala
de Sebastião da Gama? Ela publicou-o e tu falaste nisso, presumo. A fptografia ficou de fora. Nilson fala do geral, está bem. Eu não digo nem bem nem mal, embora o conjunto (na hipótese de alguém ver alguma coisa)passa por mim de soslaio, sem mais.
tioteuatarantado. Contemplando?
C'est domage
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Bjos
cucu!! Passei para te dar um presente! =)
«Ó corpo feito à imagem
de meu desejo e meu amor,
que vais comigo de viagem
pra onde eu for,
que mar é este em que andamos,
há três noites bem contadas
e não tem ventos nem escolhos
nem ondas alevantadas?
que sol é este, que aquece,
mas sereno, tão sereno,
que nem te põe menos branca
nem a mim mais moreno?
que paz é esta, nas horas
mais violentas e bravas?
(Sorrias: ias falar.
Sorrias e não falavas.)
que porto é este? esta ilha?
que terra é esta em que estamos?
(Era uma nuvem, de longe...
Deixou de o ser, mal chegámos.)
e este caminho, onde leva?
e onde acaba este jardim
que é tão em mim que é em ti?
que é tão em ti que é em mim?...
Ó alma feita à imagem
do sonho que me desmede
- que sede é esta que temos
que é mais água do que sede?»
Sebastião da Gama, Pelo sonho é que vamos.
Espero que gostes! =))
Fui ver de novo, depois de ler o poema de sebastião da Gama. Incrível, aquela aparente sombra é mesm modelada no chão a basalto e tem calcáreo (meio visível acima do
joelho do personagem) num discreto círculo, presumo. Começa a perceber-se que ela (ou ela) con-
temple. Mas não há margem para ver o que facto se devia ver. Não altero o desencanto da minha leitura anterior. Se o boneco no chão tiver configuração inteira, então a fotografia seria inusitada
com muito espaço à volta do conjunto (contemplador, contempla-
do). O absurdo existencial da re- presentação do homem e eles mesmo além da marca onde tudo começa.
Eutuioteu
Nunca mais soube de ti.
Fica bem.
Posso ver a face?
OLá Dani,
conseguiste captar a imagem muito bem..
Bjhs e boa semana
Contemplemos. Eu acho que tu "concebeste" a foto. Mas também podes ter simplesmente captado um momento. Não vale menos por isso. Cada vez aprecio mais as fotos em que os instantes que nos chamam a atenção ficam memorizados. Por vezes vemos muito mais através da câmara. E pode ser esse o caso desta foto. **
É curioso... não me parecem sombras, antes desenhos na calçada.
Beijinho para ti
amiga já passei por aqui tantas vezes mas ao olhar para essa foto nca sei o q dizer...parece q estamos a violar o momento privado de alguém...
:)
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