terça-feira, fevereiro 20, 2007

sem título



6 comentários:

Miguel Baganha disse...

A magia que emana das tuas fotos: apaixona,deslumbra num encantamento singular.É a tua própria vida com os mais variados estados de espírito, explodindo em manifestações de arte pura...E NUNCA AUTORIZA A INDIFERENÇA.

Neste foto, traduzo a idéia de um vanguardismo, ou expressão artística quase sempre censurada: os GRAFFITI.O facto, de na maioria das vezes as superfícies escolhidas para estas expressões plásticas serem pouco apropriadas, roçando o vandalismo; não pode intervir na apreciação da sua qualidade.Como acontece neste caso apresentado, pois indubitavelmente estamos, não só, perante uma belíssimo momento de criatividade gráfica, combinando em pleno com a erosão natural da parede, bem como de um olhar atento, sagaz e reflexivo como o teu.
É no seu todo, uma TELA MUITO BEM APROVEITADA!

Paul Klee, bem poderia ter assinado esta obra, onde a imaginação pictural moderna é a continuidade dum classicismo sempre actual.

Se pudesse atribuir um título a este teu trabalho, eu o intitularia de:
OS FRESCOS DO SÉC. XXI

Parabéns pelo teu olhar inteligivel e transparente, meu amor...

Um bom dia, e não páres de surpreender.

Nakurandza Yintamo, Danishe...um peixinho...dos nossos,

Miguel

Anónimo disse...

A optimização do desgaste do tempo...

bjs

vida de vidro disse...

O apelo dos graffiti e da sua rebeldia. Sempre um extraordinário motivo para fotografar. Muito bom. **

Rocha de Sousa disse...

Nela, falaste há dias da nossa pa-
recida sensibilidade no modo de ver
o mundo e do o registar. Até con-
cordo, tendo em conta as diferenças
na semelhança.
Eu não venho dizer mal destas fotos e é claro que são um caloroso espectáculo das tintas, uma novíssima «arte rupestre» sobre
suportes degradados, como se alguém
quizesse, desesperadamente,reaver a
sua realidade (casa) para um novo dia -- o da esperança-
Mas o melhor de sentido que as fotografias apresentam é em parte
submerso por um sol excessivo e pela falta de exemplaridade dos graffiti, coisa que se pode pesquisar com muito mais frutuosidade. As balize estéticas
como que encolhem em nome de um registo passageiro e quotidiano.
Peço desculpa se isto é um atrevimento.
Tioteunela
Rocha de Sousa

Paúl dos Patudos disse...

Estas fotos estão fantásticas!!
O desgaste...
A pintura...
A irreverência...
Está tudo aqui!
No final o teu dedo mágico para fazer o clik.
Parabéns mais uma vez, estão belissimas.
bjo
Ana Paula

Rocha de Sousa disse...

Frande Sobrinha,
Eu não falei em excesso de luz. Se o fiz foi deslize. «O mal daquelas
fotogrias não vem daí».
Fico à espera que um dia estejas
inteiramente de acorco com um desacordo meu.
EhEhEh Granda Sobrinha
tioteu ilustremente teu
eu