Esta sequência revela uma vez mais, a forma notável como consegues fazer arte, a partir dum gesto tão simples como o reflexo de Sol. A beleza que emana deste trabalho, consiste na harmonia desta intermitência de luz colorida, degradando-se ao som duma brisa ritmíca, que se adivinha suave e delicada. Esta específica linguagem fotográfica recheada de simbologia, que nos leva do real ao místico, eleva-me á apreensão intuitiva de uma realidade que transcende a ordem do que podemos ver, sentir e fazer.
Fizeste-me entrar num domínio que eu tanto gosto, o do sublime mistério da realidade multi-cor pensamento.Trata-se pois, duma realidade que é em última análise, de ordem metafísica.
Eu, visitante-espectador, além-do-homem-que-te-ama, detenho-me...deleitando-me com a delicadeza espiritual que a tua arte me provoca.
Para concluir, Danishemeuamormaiorquetudo, diria que, com este trabalho magnífico que desenvolveste até aqui, estás ultimada a fazer uma exposição, pois é justo que os alienados do exterior-bloguístico se deleitem tambem com estas maravilhas. Parabens, meuamordesempre...vais ver que o anonimato e a ribalta, são apenas separados pela mínima distancia dum "click"...
Daniela, desta vez é que me sinto engasgado, refém do sangue que corre nas veias e nos liga,pedindo doçura e poética na pedagogia. Gosto da fotografia? Não. Gosta das cores? Não. Gosta do efeito de tranparência? Não. E a mudança de cor onde isso não devia, em termos reais, acontecer? Também não, apesar da relativa invulgari- dade que tal efeito reanuncia. Tratando as coisas sem desvios,di- rei apenas e peço desculpa: - Não gosto da fotografia por se tratar de um registo «sujo», «des- focado», «lido como precário. A «desqualidade» do registo é cancerosa, espalha-se de alto a baixo pela comprosição trenária do que julgo ser uma janela, ou bandeiras da dita. Se calhar nem isso. - Não gosto das cores porque não são apenas baças, aparecem sem identidade: foram «pulverizadas» de pó e não atravessadas por uma claridade tonal. - a variação das cores é um trata- mento visual de que a nossa memória está cheia e a percepção rejeita na sua indefinição, mas enfim, é o único desvio criador da imagem. Que dor é esta que me toca a cada avanço analítico? Sou eu perdido em ti, baço como a foto, lasso como as caneluras, desfocado como as três bandas de vagas cores vagamente diferentes, mas sem origem prismática, sem cristal, sem transparência. É que o título fala de transparência onde só existe (e em «tosco») uma tranlucidez opacificante. Vais ficar triste, irritada, rangendo que «o tipo tem a mania que sabe tudo». Então o Miguel não viu reflexo de sol, transparência, realidade multi-cor? É verdade. Mas um daltónico 90% de certeza que não via as cores. E se o objecto não foi feito para invisuais, é preciso dar nomes verdadeiros às coisas de verdade. Ali não há transparência nenhuma. Um vidro é transparente. Uma cortina, consoante o tecido, pode ser trans- lúcida, por vezes travando qualquer silhueta. Atrás das tuas cortinas há três mundos baços, com luzes eléctricas de baixa voltagem. Olha, desculpa. Talvez fosse mais pedagógico não ter dito nada. Mas o ego não brilha só com solarine. Um abraço. Tematiza mais as séries. Até breve. Tioteu
7 comentários:
Esta sequência revela uma vez mais, a forma notável como consegues fazer arte, a partir dum gesto tão simples como o reflexo de Sol.
A beleza que emana deste trabalho, consiste na harmonia desta intermitência de luz colorida, degradando-se ao som duma brisa ritmíca, que se adivinha suave e delicada.
Esta específica linguagem fotográfica recheada de simbologia, que nos leva do real ao místico, eleva-me á apreensão intuitiva de uma realidade que transcende a ordem do que podemos ver, sentir e fazer.
Fizeste-me entrar num domínio que eu tanto gosto, o do sublime mistério da realidade multi-cor pensamento.Trata-se pois, duma realidade que é em última análise, de ordem metafísica.
Eu, visitante-espectador, além-do-homem-que-te-ama, detenho-me...deleitando-me com a delicadeza espiritual que a tua arte me provoca.
Para concluir, Danishemeuamormaiorquetudo, diria que, com este trabalho magnífico que desenvolveste até aqui, estás ultimada a fazer uma exposição, pois é justo que os alienados do exterior-bloguístico se deleitem tambem com estas maravilhas.
Parabens, meuamordesempre...vais ver que o anonimato e a ribalta, são apenas separados pela mínima distancia dum "click"...
Amo-te, Danishe...atéjá...um peixinho...dos nossos!
Miguelmaisapaixonadoquenunca
Lindo, tão etéreo e terreno ao mesmo tempo... Um beijão!!!!
gosto muito...cada uma delas transporta a imaginação para sítios diferentes...
:)
bjinhos!
CUCU!!! Mais um blog de minha suprema autoria: http://surrealidadesfotograficas.blogspot.com
Conto com a tua opinião, mestre! ;P
Beijocas!
FANTÁSTICO...:))
Daniela,
desta vez é que me sinto engasgado,
refém do sangue que corre nas veias
e nos liga,pedindo doçura e poética
na pedagogia. Gosto da fotografia?
Não. Gosta das cores? Não. Gosta do
efeito de tranparência? Não. E a mudança de cor onde isso não devia,
em termos reais, acontecer? Também
não, apesar da relativa invulgari-
dade que tal efeito reanuncia.
Tratando as coisas sem desvios,di-
rei apenas e peço desculpa:
- Não gosto da fotografia por se tratar de um registo «sujo», «des-
focado», «lido como precário. A «desqualidade» do registo é cancerosa, espalha-se de alto a baixo pela comprosição trenária do que julgo ser uma janela, ou bandeiras da dita. Se calhar nem isso.
- Não gosto das cores porque não são apenas baças, aparecem sem identidade: foram «pulverizadas» de pó e não atravessadas por uma claridade tonal.
- a variação das cores é um trata-
mento visual de que a nossa memória está cheia e a percepção rejeita na sua indefinição, mas enfim, é o único desvio criador da imagem.
Que dor é esta que me toca a cada avanço analítico? Sou eu perdido em ti, baço como a foto, lasso como
as caneluras, desfocado como as três bandas de vagas cores vagamente diferentes, mas sem origem prismática, sem cristal, sem transparência. É que o título fala de transparência onde só existe (e em «tosco») uma
tranlucidez opacificante.
Vais ficar triste, irritada, rangendo que «o tipo tem a mania que sabe tudo». Então o Miguel não viu reflexo de sol, transparência, realidade multi-cor? É verdade. Mas
um daltónico 90% de certeza que não via as cores. E se o objecto não foi feito para invisuais, é preciso dar nomes verdadeiros às coisas de verdade. Ali não há transparência nenhuma. Um vidro é transparente. Uma cortina, consoante o tecido, pode ser trans-
lúcida, por vezes travando qualquer silhueta. Atrás das tuas cortinas há três mundos baços, com
luzes eléctricas de baixa voltagem.
Olha, desculpa. Talvez fosse mais
pedagógico não ter dito nada. Mas o ego não brilha só com solarine.
Um abraço. Tematiza mais as séries.
Até breve.
Tioteu
Fotografias feitas de luz. lindas.
um beijinho
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