quinta-feira, agosto 03, 2006

BASTIDORES DE VELHAS CIDADES


20 comentários:

José Leite disse...

A degradação, o abandono, o laxismo, a miséria!

É isto a guerra...

Há que fazer guerra ao caos e ao abandono...

maresia_mar disse...

Olá Dani linda,
que triste é a gente deixar degradar assim as coisas, faz mal aos olhos e à alma. Infelizmente aqui também existem "paisagens" semelhantes.. Bjhs e um bom dia para ti

crispipe disse...

A alma está aqui!!

Sandra disse...

E é tão triste assistir a este abandono...

Desejo-te um bom dia!!

Beijoca

greentea disse...

na degradaç~~ao destas tão belas imagens

bem te poderia convidar para o desafio q deixei no meu blog

Um bom dia , que o sol irradia -naturalmente...

Anónimo disse...

Gostei imenso do blogg!
Prometo vir conhece-lo com a atenção e o cuidado que ele verdadeiramente merece!
Fazes juz a expressão entre a palavra e a imagem!
commentando este post, apenas te digo - não conhecendo o local aonde bateste tão "falante" click - que podia ser em qualquer parte do globo!
como é similar a decadencia e o abandono! É na negritude que se faz a ponte entre a urbe e a provincia! Os desesperos são iguais!

Um beijo e um convite

Paulo Santos
www.interiornorte.blogspot.com

Miguel Baganha disse...

As casas, feridas de tempo...tal como as pessoas.

Só pra dar um beijo de bons dias, Daniela...

Parabéns pelas fotos...mais uma vez.

Fica "fish" ;-)

Sandra disse...

Amiga Daniela

Obrigada pelas tuas palavras, mas sabes q neste momento já estou mesmo a ver as coisas de outra forma...Aqueles momentos a que me refiro foram maravilhosos, tão bons que até tenho dificuldade em acreditar que aconteceram, ou melhor, estão a acontecer... :)
Neste momento estou feliz, com medo, mas feliz!!

Beijoca muito grande para ti!!!

... disse...

Quantas e quantas vezes eu te disse?
Vá, diz-me...
Eu avisei-te.
"Faz umas obras antes que isso caia", mas não, tu nunca ouves ninguém.
Agora aí tens o resultado.
Deixa-me adivinhar, ainda vais pedir um subsídio qualquer, não?
Para a próxima vê se me começas a dar ouvidos.
Beijocas.

Choninha disse...

Daniela, infelizmente ainda não estou de férias, está quase-quase, mas sonho com elas a cada dia que passa. Os últimos dias são sempre os piores, demoram séculos a passar...

Tens uma fotografia tua agora no blogue. És muito bonita! Só podias ser! Já conhecemos as tuas fotografias e agora o teu rosto.

Quanto a estas postadas agora, ofereço apenas o meu silêncio e fico a pensar nas vidas que já passaram naqueles escombros... Quantos risos, quantas lágrimas... Nada é para sempre!

Dafne disse...

Cara Daniela, gostaria de partilhar contigo uma poema lindíssimo, que fala de casas:

As casas na distância dos transportes perdidos
abandonam-nos, guardam o pão, os talheres, os lençóis de renda,
a luz, a água, o número de polícia,
da matriz, as confrontações que as limitam
e levam para longe.

As casas como são,
de que essências se formam,
que vozes e ruídos
as circundam,
desde que as perdemos
no percurso do inverno,
nos confins da fala,
à flor das tardes tristes,
numa ferida que abrimos e fechamos,
nos metais nobres, cintilantes, dos corpos?

As casas, coisas com janelas e portas,
paredes e telhados, contornando estas ruas,
apartando-se delas, vivendo as suas vidas,
respirando, morrendo, soluçando nas vigas,
pelo cimento armado.

As casas esquecendo-nos,
deixando-nos de fora,
tombando sobre nós as suas sombras,
seus patamares no ar
e quartos ocupando
os espaços dos pássaros.

As casas onde eram? Onde estavam?
De que nos serviriam? Libertámo-nos delas?
Voltaremos a achá-las? A enchê-las?
Não pertencemos a este lugar? Pertencemos?

Fizemo-nos as pedras do edifício.

António Rebordão Navarro

Betty Coltrane disse...

Caramba, que o título está mesmo bem escolhido!!!! Sabes que dá já para desenvolver pelo menos umas cinco teses baseadas nesta imagem - vida das cidades, vida dos humanos, etc, etc, etc... Um grande beijinho para ti! :)

Miguel Baganha disse...

Está tudo bem, sensual Daniela...
Um pouco cansado, talvez...mas nada de maior, para além do habitual.

Também gosto muito de te vêr lá no meu aquário, e gostaria que os teus comentários fossem sempre de acordo com o que sentes ( independentemente de me serem favoráveis ou não ), pois só assim poderão ser sempre legítimos...genuínos.

A sinceridade é aquilo que mais aprecio no ser-humano...talvez por ser raro...

One fish kiss to another fish ;-)

Miguel

P.S. Encontrei uma notável semelhança física entre ti e a Maria João...( the portuguese female jazz singer )...não sei se foi do ângulo fotográfico, mas a foto sugeriu-me isso.

Fica bem ;-)

Anónimo disse...

Quero descobrir
Teu corpo, teu suor
Percorrendo, correndo
Sem pressa os instintos.
Deixar mãos
Colarem pernas
Marcarem seios
Rasgarem bocas.
Quero tua descoberta
Feita em meu corpo
Na luxúria nossa de cada dia

P. Guerreiro disse...

Para te agradeçer as visitas...
Para te dizer que a tristeza também faz parte da vida e como tal deve ser saboreada...Só o exagero é nocivo.
Para te dizer que o "avanço das sombras" me fez lembrar a casa da minha avó (nenhuma delas existe actualmente)e por mais esse motivo gostei muito dela.
Para finalizar beijos e abraços e continua publicando esse teu jeito de olhar...

P.S. Sinceras desculpas pelos comentários fora de tempo. Parabéns pelo nome dado a estas duas fotos "Bastidores de velhas cidades"...Suavizou bastante o tema...Abandono...

Anónimo disse...

uma vez mais grandes fotos...mas sabes o q dá mesmo vontade? ver essas casas desmoronadas ao vivo, imaginar a vida que houve ali, as discussões que podem ter havido, as alegrias que podem ter sido sentidas. um bcd invasão de propriedade mas já está tudo tão destruído...

Conversa Inútil de Roderick disse...

Como sempre, Daniela, uma fotógrafa e "peras".
Parabéns.
Beijos

o alquimista disse...

A roda do tempo atinje tudo, leva tudo...escelente flax...

Beijo

Diafragma disse...

Estas duas fotos estão sensacionais, parabéns. A cor, a textura, a perspectiva. Parecem um quadro.

Mar e Serra disse...

Onde moro, hä uma preocupacäo de näo haver casa velhas, ou o que resta delas.

Näo dä beleza nenhuma.

Bjo